Um empate a uma bola ditou o desfecho do duelo entre as formações do Costa do Sol e do Ferroviário de Nampula, na quarta jornada do Moçambola, em partida realizada no último sábado, no campo da Associação Black Bulls (ABB).
O duelo que opôs frente-a-frente as duas equipas que partilhavam os mesmos pontos na pauta classificativa à entrada desta jornada, depois de uma paragem de quatro semanas da prova-mãe do futebol moçambicano, foi uma verdadeira montanha russa de emoções caracterizada por um espectáculo de falhanços protagonizado pelos dois conjuntos. Houve muita adrenalina e muito desperdício à mistura!
Embora tenha jogado em casa emprestada, o Costa do Sol, regressava a um palco que muito bem conhece e, que também foi feliz, ao conquistar o seu primeiro troféu (Liga Jogabets) nesta época, depois de vencer o campeão em título, ABB, na lotaria de grandes penalidades, esteve na eminência de provar o seu primeiro dissabor na prova.
Os comandados de Artur Semedo tiveram algumas dificuldades de assentar o seu jogo nos minutos iniciais da contenda muito por culpa da bem organizada equipa montada pelo técnico português, Nelson Santos, este que em 2017 chegou a assumir os destinos do emblema canário, sem, no entanto conseguir levá-lo a bom porto. Embora tenham sido os donos da casa a ameaçar com algum perigo, foram os visitantes que chegaram ao golo por intermédio de Chelito, à passagem do minuto 39.
Um golo monumental que surgiu na sequência de uma transição rápida, que deu espaço a Chelito galgar o corredor esquerdo, que se encontrava praticamente desguarnecido e, quase à entrada da zona de rigor, o extremo-esquerdo apercebe-se da antecipação do guarda-redes Victor projectando um chapéu que silenciou a claque dos “Tcokosa”. Semedo precisava mesmo do intervalo para dar o sermão e reorganizar os seus homens.
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