O desafio homenageia esta tarde o antigo capitão e agora treinador dos “Mambas”, Chiquinho Conde e, ainda, a antiga campeã mundial e olímpica dos 800 metros, Lurdes Mutola, por ocasião da celebração do seu 35.º aniversário, que hoje se assinala.
As homenagens terão lugar no edifício-sede da Sociedade do Notícias, SA, proprietária da primeira publicação especializada em desporto em Moçambique, cuja primeira edição foi à rua na quarta-feira do dia 24 de Junho de 1987.
De acordo com o director editorial do desafio, Almiro Santos, ao homenagear Chiquinho Conde e Lurdes Mutola no dia em que a publicação celebra 35 anos de existência pretende-se lembrar aqueles que foram os principais protagonistas da primeira edição do semanário.
O gestor lembrou que a 24 de Junho de 1987 o jornal fez manchete com uma reportagem que destacava o facto de Chiquinho Conde estar de malas aviadas para Portugal, onde ia ingressar no Belenenses, tornando-se no primeiro atleta moçambicano a transferir-se legalmente para o estrangeiro depois da independência nacional. O facto contrariava as políticas até então vigentes no país, que proibiam a venda de passes de atletas para o mercado desportivo internacional.
“Na última página dessa primeira edição do jornal desafio tínhamos uma reportagem que falava de uma menina que jogava futebol com homens. Essa menina era a Lurdes Mutola, que nos anos seguintes viria a ser campeã mundial e olímpica e atletismo. Portanto, ao celebrarmos os 35 anos do nosso Jornal queremos homenagear os principais protagonistas dessa primeira edição. Curiosamente, nos 35 anos seguintes seguimos atentamente as carreiras quer de Chiquinho Conde assim como de Lurdes Mutola” – disse Almiro Santos.
Entretanto, olhando para o futuro da publicação, Almiro Santos anotou que no quadro dos esforços que estão a ser empreendidos pela Sociedade do Notícias, SA, o desafio pretende tornar-se um órgão multimédia, em que os conteúdos possam ser cada vez apresentados de diferentes formas.
Antes, porém, o Jornal deve ter um papel cada vez activo na indústria desportiva moçambicana.
“Queremos ter um papel cada vez activo na indústria desportiva nacional. Do mesmo jeito que há educação financeira, queremos continuar a ser um actor na educação desportiva no país”, desejou.
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