Uma vez mais o Costa do Sol não conseguiu quebrar a tradição de sair de Quelimane com uma vitória, independentemente de quem seja o adversário. O Matchedje de Mocuba, o seu adversário de ontem, está na última posição da pauta classificativa e precisava de pontos como se fosse de “pão” a boca. Teoricamente, meio mundo de espectadores pensava que os “canarinhos” iria passear a sua classe e os golos viriam um atrás do outro como se fossem frutos a desprenderem-se nos ramos de uma árvore.
Os militares apareceram mais afoitos e destemidos, bem dispostos a resolver o resultado do jogo nos minutos iniciais. Quando o apito suou pela primeira vez, viu-se um Matchedje mais evoluído, diferentemente, dos jogos anteriores. Pisou o acelerador e atirou-se para adversário, carregando todo o seu poderio para aniquilar o adversário. Explorou muito os flancos para canalizar o seu jogo ofensivo, incomodando várias vezes o guardião Victor que teve de se aplicar varias vezes para as encomendas que eram enviadas, quer por Joaquim na ala esquerda, quer por Mamudo na esquerda. Aliás, negou lhes várias vezes a intenção de jogo, parecendo querer de dizer que não é por acaso que Artur Semedo lhe confiou para aquela posição.
Aos vinte minutos, os canarinhos equilibraram a partida e passaram a praticar um futebol mais vistoso e codicioso. A bola ao primeiro toque passando de trás para frente sem no entanto conseguir penetrar na área da baliza contrária dado que esta estava compactada e a cortar todas as iniciativas de ataque.
Aos trinta e seis minutos, Joaquim, um exímio ponta-de-lance, foge a linha de fundo, cruza para a baliza contrária mas Ambalelo dominou o esférico na hora do remate e disparou para as nuvens. Esse lance provocou muitos nervos aos espectadores que pensavam que iriam festejar o primeiro golo da turma militar.
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