Durante a semana passada concretizou-se a inspecção do Estádio Nacional do Zimpeto pela Confederação Africana de Futebol (CAF) tendo em vista o compromisso imediato da Selecção Nacional de Futebol, nomeadamente a recepção à selecção da Zâmbia para as eliminatórias de apuramento à fase final do Campeonato Africano de Futebol reservado para jogadores internos (CHAN) agendado para Argélia, próximo ano.
A inspecção da CAF, como era de esperar e imaginar, foi rodeada de muito optimismo pelas autoridades desportivas nacionais, desde a Secretaria de Estado do Desporto à Federação Moçambicana de Futebol. Não era de esperar outra situação considerando o que representa ter e não ter o Zimpeto para receber jogos internacionais de futebol, que foi, de resto, o principal propósito que ditou a sua construção a partir de um acordo de financiamento do Governo com a República Popular da China.
Quando o estádio foi concebido, construído e inaugurado, todos celebramos e houve quem nessa altura alertou para a necessidade de uma gestão séria e honesta do empreendimento tendo em conta tudo o que o mesmo representa.
Nesse período, na véspera dos Jogos Africanos Maputo 2011, a CAF ainda dormia e não era tão exigente na selecção de campos para jogos oficiais das selecções nacionais ou da Taça da Confederação ou Liga dos Campeões Africanos. Era moleza, por assim dizer.
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