Por: César Langa
A União Desportiva de Songo passou por algumas dificuldades para garantir a vitória por 2-1, frente ao Matchedje de Mocuba, último classificado, no Songo, desfecho que lhe garante a manutenção da liderança do Moçambola no encerramento da sexta jornada da competição que agora vai observar mais uma interrupção.
O anfitrião até entrou com postura de verdadeiro líder, com o seu posicionamento táctico que consiste em priorizar a zona mais adiantada, colocando três artilheiros, nomeadamente Dayo, Lau King e Jimmy. Aliás, é com esta estratégia que o técnico Serdan Zivojnon tem jogado, sobretudo nas partidas disputadas no seu reduto.
Ciente das dificuldades que enfrentaria no terreno adverso, facto agravado pelo défice de soluções no seu plantel, Nacir Armando não entrou em aventuras, jogando num 4x4x2 que, de quando em vez se desdobrava num 4x5x1, deixando que Gito se “virasse” com os centrais Macaime e Danito, enquanto os restantes colegas se empenhavam no controlo dos ataques da UD Songo.
O aviso da grandeza da turma da casa notou-se logo nos instantes iniciais, com uma frequência de pontapés de canto, nos primeiros três minutos, como forma de intimidar os “militares”, para baralhar as contas do líder.
Foi uma postura que durou pouco tempo, porque, com serenidade, a turma de Nacir Armando refreou o entusiasmo dos “hidroeléctricos” e tentou impor algum equilíbrio, protagonizando a sua primeira situação de perigo junto à baliza de Ernan, com Avô a tentar “furar” a defesa, mas vendo o seu remate final passar ao lado.
Mesmo assim, durante os primeiros 15 minutos, foi a UDS a assumir o controlo do jogo, cabendo aos “militares” responder em contra-ataque. Este domínio acabou sendo premiado pelo primeiro golo dos “hidroeléctricos”, apontado por Dayo, na marcação de uma grande penalidade, por uma jogada de mão à bola, castigada pelo árbitro Paulo António.
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