Decorridas as primeiras seis jornadas do Moçambola-2022 as direcções dos 12 clubes que disputam a prova estão tolerantes aos deslizes nesta primeira fase, ao contrário do que vinha acontecendo em anos anteriores. Aliás, no ano passado, em igual momento assistiram-se despedimentos de vários técnicos e, no fim do campeonato, apenas a Black Bulls (Hélder Duarte), Ferroviário da Beira (Akil Marcelino) e Ferroviário de Lichinga (Antoninho Muchanga) resistiram as “intempéries”.
Algumas das equipas com prestações notáveis em 2021 não iniciaram da melhor forma, como é o caso da Black Bulls, campeã em título, que na primeira ronda perdeu na recepção a A União Desportiva do Songo, estando neste momento na quarta posição, com nove pontos, menos nove que os líderes da prova. Até ao momento venceram por duas partidas, empatando em três ocasiões e a derrota já referida, na ronda inaugural.
O Ferroviário da Beira, vice-campeão, com mudanças profundas no plantel, vai em oitavo lugar. Só ganhou uma vez e foi na primeira jornada diante do homónimo de Maputo. De lá a esta parte empatou em três jogos, tendo conhecido o sabor amargado da derrota em dois jogos. Marcou cinco golos e tem seis sofridos.
O outro grande, sempre sério candidato ao título a defraudar as expectativas, é o Ferroviário de Maputo, que está em sexto lugar com oito pontos. Venceu em dois jogos, empatou dois e perdeu as outras duas partidas. Tem cinco golos marcados, os mesmos que sofreu. A vitória na sexta jornada, frente a Liga Desportiva de Maputo (1-0) serviu para serenar os ânimos nas hostes locomotivas.
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