A intenção de aumentar o número de jogadores estrangeiro a evoluir por equipa no Moçambola foi um pedido dos dirigentes, sobretudo daqueles com melhores ambições internamente e nas competições africanas. De ano em ano, a luta foi constante apesar de alguma parte dos decisores anteriores defender que esse facto iria reduzir espaço aos talentos que ascendem dos juniores.
De cinco estrangeiros inscritos, o número subiu para sete. Uma batalha vencida com garra e determinação. No entanto, não foi activa na necessidade de melhorar o processo da legalização da mão-de-obra estrangeira no desporto.
Nos outros países, até vizinhos, um jogador ou treinador é contratado de um país ao outro e, em uma semana pode ter a documentação que o habilita a jogar ou a orientar uma equipa porque o processo de regularização da situação da mão-de-obra estrangeira no desportivo é diferente do que vigora no nosso país.
Em Moçambique o processo para a regularização de um estrangeiro para actividade desportiva leva mais de dois meses. Chegam a ser três, por vezes. É período mais do que suficiente, mesmo que haja interesse dos clubes ou federação, para descartar a possibilidade de dar seguimento ao processo de contratação.