Na história de Augusto, ex-lateral esquerdo do Maxaquene, a fase que salta à vista é a forma abrupta e penosa como o jogador terminou a carreira, em 1985, aos verdes 25 anos de idade, na sequência de uma arreliadora lesão no menisco e nos ligamentos externos do pé direito, o de apoio, em pleno treino.
FIM INESPERADO
O episódio ainda tilinta na mente de Augusto, 37 anos depois, como depreendemos ao longo da conversa que mantivemos com o craque na tranquilidade duma casa de pasto do distrito da Manhiça.“Eu era um jogador rápido, ágil e muito bom nas antecipações. Não permitia que o adversário dominasse a bola à vontade. Não o dava tempo para pensar. Numa disputa ou chegávamos juntos ou eu era o primeiro. Desenvolvi esse hábito desde miúdo”, contextualiza.