Até ao início deste ano, o Costa do Sol era o único clube de grande dimensão no desporto nacional que movimentava o andebol, situação que de certa forma até servia como almofada para a modalidade há muito abandonado pelos grandes emblemas.

Os restantes clubes, que na verdade são meras equipas, que movimentam o andebol são de pequena expressão, sem grande estrutura e também sem orçamentos, diferentemente dos “canarinhos” que ano após ano recebem incentivos da Electricidade de Moçambique para fazerem o desporto.
São clubes como Malhangalene, Escola Secundária Sansão Muthemba, Náutica, Matchedje, Trovoada de Chimoio, Kanjere de Sofala, Cadeco de Dondo, Amigos do Andebol de Moatize,Crocodilos do Zambeze (Tete), Gold Star (Manica), Musseque (Nampula), Flamengos do Norte (Cabo Delgado), Desportivo de Pemba, Mataka do Niassa. A maioria destes clubes são compostos por grupos de amigos que com fundos próprios fazem o que podem pelo andebol. Fazem das tripas coração para verem a modalidade a andar. Este ano, 18 anos depois, para a felicidade da família do andebol, o gigante Ferroviário de Maputo reintroduziu a modalidade, sendo que numa primeira fase em femininos.