Os clubes moçambicanos clamam por melhoria de receitas para se manterem de pé. Face à situação económica que o país atravessa nos últimos tempos, as empresas que habitualmente patrocinam actividades desportivas estão em “aperto” e, dessa forma, não têm como continuar a apoiar condignamente o desenvolvimento desportivo como acontecia outrora.
A eclosão da pandemia da Covid-19 no país, em 2020, veio agravar ainda mais a situação das associações e clubes desportivos, uma vez que a doença impediu que se gerassem receitas a partir da bilheteira, sobretudo nas zonas centro e norte do país onde a afluência do público aos campos é superior que na capital do país.
Recorde-se que as actividades desportivas, que haviam sido canceladas, foram autorizadas em 2021, mas sem acesso do público ao espectáculo, dificultando a acção dos clubes na gestão do quotidiano.
Em Moçambique, a crise financeira no desporto – que a verdade seja dita – tem várias origens. Uma delas é não rentabilização de activos, as infra-estruturas e os jogadores, na verdadeira acepção da palavra, é praticamente nula.