Com a eliminação da Associação Black Bulls, o mais novo cliente moçambicano na Confederação Africana de Futebol (CAF), na Liga dos Campeões, pelo Petro de Luanda, com um agregado de 5-1, e do Ferroviário da Beira, na Taça CAF, que depois de vencer no Zimpeto, por 2-1, foi derrotado no Congo por 3-0, na eliminatória com o Diable Noirs, ficou mais um registo negativo para o país, que já não consegue qualificar clubes à fase de grupos, de ambas competições de clubes de África, desde 2018, ano que a União Desportiva do Songo, após cair aos pés do TP Mazembe, na “champions league”, apurou-se à fase de grupos da Taça CAF, após disputa de um “play-off”. Nessa fase, recorde-se, terminou em terceiro lugar, atrás do Al-Masry (Egipto) e do Berkane (Marrocos), que seguiram em frente na prova, ultrapassando apenas o Al-Hilal do Omdurman, do Sudão.
Nos anteriores, o Songo, depois desta participação, foi eliminado pelo Nkana, da Zâmbia, com derrota (1-2) na Beira, e em Kitwe (1-0). Seguindo, em 2019-2020, o afastamento pelo Platinum do Zimbabwe (derrotado fora, por 1-0, e na Beira, 2-4), depois de deixar o Simba para trás. Foi quando veio o “play-off”, onde perdeu diante do Bidvest. Na época passada, os “hidroeléctricos” caíram perante o Otôho D´oyo, nas grandes penalidades.
Antes desta presença, Moçambique tinha conseguido chegar à fase de grupos em 2002, com o Costa do Sol, na Liga dos Campeões. Os “canarinhos” qualificaram-se, eliminando o Prince Louis, do Burundi, vencendo por 4-0 e 1-0, seguindo-se as vitórias frente aos zimbabweanos do Highlanders por 1-2 e 2-0, antes eliminar o Soe Antananarivo (Madagáscar), perdendo na primeira partida (2-1), mas ganhando na segunda (2-0). Na referida fase de grupos perdeu todos os jogos. Primeiro com o Esperance de Tunis (0-1), goleado em seguida pelo Asec Mimosas (5-0), depois, sucumbindo diante do Zamalek (0-2 e 3-0), antes de ser novamente goleado, mas desta feita pelo Zamalek (4-0), terminando a odisseia, em casa, com uma derrota de 0-2, diante do Asec Mimosas, do Gana.