O Moçambola está a entrar nas derradeiras jornadas num momento de incertezas relativamente ao vencedor, por um lado, e às equipas a serem despromovidas para a segunda divisão, por outro. Esta situação está a gerar, com toda naturalidade, um renovado interesse na prova. Interesse que, lembre-se, tinha sido perdido quando a líder UD Songo tinha mais de seis pontos de vantagem sobre o segundo classificado.
Tal deve-se, em primeiro lugar, à persistência da Associação Black Bulls, que nunca virou a cara à luta e soube bater-se, jornada a jornada, com os adversários, esperando por um deslize da União Desportiva do Songo que acabou acontecendo, tendo o ponto crítico sido a derrota na penúltima jornada em Quelimane frente ao Matchedje de Mocuba.
A bravura e serenidade da Black Bulls terão faltado a outros emblemas com estrutura para discutir o primeiro lugar, casos dos Ferroviários de Maputo e Nampula e ainda do Costa do Sol.
Outro ponto a realçar é o facto de nas últimas jornadas que tivemos oportunidade de testemunhar as equipas tiverem se apresentando muito dedicadas para conquistar os três pontos em disputa, quer jogando em casa, quer fora.