O jogo Costa do Sol-Ferroviário da Beira (0-3) de ontem, no “ninho do canário”, contrariou a lógica que dava vantagem teórica aos donos da casa, que não conseguiram se impor perante rapaziada de Wesdon Nyirenda, que sorriu em casa alheia.
GOLO MADRUGADOR
Logo nos minutos iniciais viu-se um Ferroviário da Beira com mais vontade de ir para cima do adversário com o fito de controlar o jogo quanto cedo, facto que fez o Costa do Sol baixar a linhas e procurar subir em contra-ataque.
Enquanto os “canarinhos” procuravam organizar-se melhor, os “locomotivas” aumentavam a produção do seu volume de jogo e em menos de 10 minutos já tinham conquistado dois pontapés de canto.
Nessa fase inicial o Ferroviário da Beira não só atacava mais que o adversário, bem como tinha o seu meio-campo e defensiva bem estruturados e coesos, o que deixava o adversário sem linhas de passe para fazer vingar o seu futebol, que prioriza a circulação de bola.
Aos 12 minutos surgiu a justificativa do ascendente da turma de Wesdon Nyirenda. Djóngwe corta a bola perto da linha divisória do meio-campo. Levanta a cabeça e vê o “keeper” Moca fora dos postes e envia um remate intenso para o fundo da baliza. Estava aberto o “placard”.