Moçambique disputou de 7 a 13 de Novembro em San Juan, Argentina, pela 22.ª vez no somatório total de participações em Campeonatos do Mundo, 12 pelo Grupo “A” e 10 no Grupo “B”, competições agora chamadas Campeonato do Mundo e Taça Intercontinental, respectivamente. A Selecção Nacional foi vice campeã da Intercontinental, uma prestação inferior quando comparada a Barcelona-2019, onde se sagrou Campeã. Todavia, atendendo às vicissitudes que marcaram a participação no Mundial, esteve em dúvida até às últimas 24 horas, antes da partida a 3 de Novembro, a classificação encaixa-se bem, opinião que é partilhada pelo presidente da Federação Moçambicana de Patinagem, Eneas Monteiro Comiche, que traça um plano estratégico a pensar no Africano e no Mundial-Itália 2024.
“Temos dois anos para preparar o Mundial-Itália 2024. Teremos, portanto, mais tempo para trabalhar, lembrando que o tempo que separou esta federação (assumiu em Maio) da participação do Campeonato do Mundo foi de apenas seis meses. Mais do Mundial teremos o “Africano” e não nos podemos esquecer dessa prova. Agora, claramente, temos definida a nossa estratégia para melhorar o nosso hóquei e irá incidir-se, em primeiro lugar, no trabalho para melhoria das condições do campo. Julgamos ser este um aspecto fundamental para que os hoquistas melhorem de rendimento. Importa recordar que, a Selecção Nacional treinou-se durante três meses no pavilhão anexo do Estrela. Só depois é que conseguimos reunir condições para treinarem no campo principal. Mas este já não é tempo de lamentar, é sim de levantar a cabeça e seguir em frente, por isso, pensando numa selecção melhor nas próximas provas internacionais, iremos fazer um trabalho exaustivo na criação de condições para que os nossos atletas possam beneficiar de bolsas de estudo para aliá-los à prática do hóquei. Com isso, aumentaremos o leque de opções de escolha. Já existem alguns jogadores (Pedro Tivane Jr. e Kevin Pimentel)”, avançou.