Especialistas em futebol dizem que os africanos vão lembrar-se com carinho do “Mundial” de Futebol de 2022 por vários motivos, entre eles a inclusão de Salima Rhadia Mukansanga, uma árbitra ruandesa que faz história no Qatar ao ser a primeira mulher africana a arbitrar um jogo do “Mundial”.
Para saber mais sobre Mukansanga e o significado de sua participação no “Mundial” de Futebol da FIFA de 2022, James Butty, da VOA, conversou com Eddie Nsabimana, repórter desportivo do The New Times.
A entrevista foi editada para concisão e clareza.
VOA: Conte-nos mais sobre Salima Radia Mukansanga.
Eddie Nsabimana: Mukansanga é uma árbitra ruandesa da primeira divisão, o que faz há muito tempo.
Ela começou a arbitrar jogos de futebol ainda adolescente, onde supervisionou jogos da segunda divisão por mais de 10 anos.
VOA: Quando foi seu avanço significativo para a primeira divisão?
Nsabimana: Ela foi promovida à primeira divisão do Ruanda em 2018, o que significa que ela tem mais de quatro anos de experiência nessa divisão, o que a equipou com as habilidades certas para supervisionar jogos internacionais.
VOA: O “Mundial” de Futebol marca a sua primeira convocação para arbitrar um jogo internacional?
Nsabimana: O “Mundial” de Futebol da FIFA não é a sua primeira vez como árbitra num jogo internacional.
Mukansanga apitou na Taça das Nações Africanas de 2022 (CAN), realizada nos Camarões, onde teve um bom desempenho e supervisionou vários jogos, entre eles o confronto entre Guiné e Zimbabwe, onde todo o continente a conheceu.