Depois de uma boa prestação no ano passado, no CAN, COSAFA e “Mundial”, as expectativas para 2022 eram ainda maiores, nomeadamente com olhos na revalidação do título regional, conquista do “Africano” de Vilankulo e a consequente qualificação para o próximo Campeonato do Mundo.
Nem uma nem outra coisa. Diz-se que o país perdeu no campo, mas ganhou infra-estrutura, porém essa tese não convence a Zefanias Matavele, vice-presidente da Comissão de Futebol de praia na Federação Moçambicana de Futebol (FMF) e um dos impulsionadores desta sub-modalidade na cidade de Maputo, que assume que o país está a regredir nesta sub-modalidade.
Matavele aponta dedo à Associação de Futebol da Cidade de Maputo (AFCM) que, segundo ele, corre para o futebol do bairro e “esquece” as provas oficiais do futebol de praia. Para além disso, o nosso interlocutor afirma que há gente no futebol de praia que têm agendas que só concorrem para anular os progressos que esta disciplina desportiva conheceu nos últimos anos. Resumindo, Matavele diz que como país, não estamos a trabalhar, por isso o futebol de praia está estagnado.