O novo ano que ontem começou se augura seja mais um de muitas realizações para o voleibol com actividades de grande dimensão a nível nacional e internacional. Se além fronteiras os olhos postos continuarão centrados na procura pela inédita qualificação para os Jogos Olímpicos-Paris 2024, intramuros a Federação Moçambicana de Futebol (FMV) estabelece como meta a implementação do programa de massificação da modalidade em todo o país, um plano que ficou durante algum tempo arrumado na “prateleira” por causa das restrições impostas pela pandemia da Covid-19 que pôs as actividades desportivas em “xeque-mate” durante sensivelmente dois anos.
Falando ao “Desafio”, o presidente da FMV, Mahomed Valá, traçou o plano para 2023 e fez um balanço positivo de 2022.
“O 2023 será mais um ano de muito trabalho. Já em Fevereiro vamos acolher a final do Circuito da Zona 6 de Voleibol de Praia. Teremos depois uma nova edição do Circuito e esperamos participar também em algumas etapas de dimensão mundial. Os nossos atletas precisam de um nível competitivo maior que o da zona porque as nossas aspirações são altas. Estamos cientes disso, mas as limitações financeiras são elevadas, embora saibamos que temos a obrigação de nos superar de nos reinventar com vista a proporcionar os nossos atletas o melhor. Esperamos continuar a melhorar o nosso relacionamento com os nossos parceiros nomeadamente Comité Olímpico, Fundo de Promoção Desportiva com vista a proporcionarem mais eventos internacionais aos atletas na rota de Paris. Sem alto nível competitivo será difícil estar nos Jogos Olímpicos e esperamos que várias empresas apoiem o voleibol. Os nossos atletas já precisam de mais ajuda. Há vários anos que estão no ‘top’ e no pódio de África, mas infelizmente continuamos a ‘assobiar para o lado’ e apoiar ou despender recursos para modalidades por afinidade não pelos resultados e isso frustra os jovens”, explanou.