Gil Carvalho, em Constantine
As opções técnicas e má abordagem do jogo podem ter estado na origem da eliminação dos “Mambas” dos quartos-de-final do CHAN-2022 pelo Madagáscar, na noite de sábado, no Estádio Chahid Hamlaoui de Constantine, por 3-1.
É que Chiquinho Conde, surpreendentemente, escalou para este jogo um onze diferente daquele que nos habituou neste torneio e que conseguiu a qualificação aos quartos-de-final, relegando para o banco jogadores mais rodados e experientes. Esse pode ter sido o primeiro factor para o fracasso dos “Mambas”. Depois, abordou mal o jogo, mesmo após ter visto e revisto os vídeos dos jogos de Madagáscar. Em suma, fez mal o trabalho de casa (TPC).
Aliás, o técnico moçambicano, na antevisão do jogo, havia dito que o forte da equipa malgaxe eram as saídas rápidas com a bola bem controlada, explorando os flancos (alas).
Como que a fazer jus àquilo que Chiquinho Conde dissera, a selecção malgaxe entrou exactamente com esse sistema de jogo, não encontrando, incompreensivelmente, nenhuma reacção do adversário.