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AL HILAL NA FINAL DO MUNDIAL DE CLUBES

O AL HILAL da Arábia Saudita tornou-se, na noite de ontem, na primeira finalista do mundial de Clubes, ediçao-2023, que decorre no Marrocos, ao bater o Flamengo (Brasil) por 3-2, em jogo das meias-finais.

Em Tanger, o campeão saudita dentrou com tudo e abriu o marcador logo aos quatro minutos, na conversão de uma penalidade, por Salem Al-Dawsari, mas o Flamengo soube reagir.

Os brasileiros igualaram aos 20 minutos por intermédio de Pedro, que foi assistido por Matheuzinho.

Antes do intervalo, Salem Al-Dawsari bisou aos 45+9, em mais uma penalidade, após indicação do VAR que confirmou falta e cartão vermelho para Gerson Dos Santos.

Entretanto, na segunda parte, Moussa Marega assistiu a Luciano Vietto que marcou o terceiro golo do Al Hial, aos 70 minutos. Já aos 90’+1, com sorte, beneficiando de um desvio adversário, Pedro reduziu para 3-2 e ainda deu alguma esperança ao Flamengo, mas o Al-Hial controlou até ao último minuto e aguarda pelo seu adversário da final que será conhecido, hoje, entre Al Ahly  do Egipto e Real Madrid que medem forças a partir das 21:00 horas, em Rabat.

homem do jogo foi Luciano Vietto, atacante argentino ex-Sporting, que sofreu dois penáltis e coroou a grande exibição ao marcar o 3-1, disparando um míssil ao ângulo, no um contra um perante David Luiz, sem hipóteses de defesa para o guarda-redes Santos.

As grandes penalidades foram indiscutíveis e convertidas com muita categoria pelo atacante internacional saudita de 31 anos, Salem Al-Dawsari: a primeira no início do jogo (4’), ao tirar partido da desatenção primária do lateral-direito Matheuzinho que carregou Vietto em falta; a segunda em cima do final da primeira parte (45’+9), Pelo meio, o Flamengo ainda deu mostras de querer mandar no jogo e chegou a fazer o 1-1, com uma execução de enorme classe de Pedro, assistido por Matheuzinho, numa espécie de redenção do lateral-direito, no entanto de nada valeu já que a fragilidade defensiva e a inconsistência dos brasileiros foi a imagem marcante no encontro.

Acrescente-se que este lance significou o segundo amarelo ao médio do conjunto carioca e expulsão, deixando o detentor da Taça Libertadores reduzido a dez unidades para a segunda parte, o que, a juntar-se à exibição pálida do Flamengo na primeira parte fazia adivinhar ainda mais dificuldades para a etapa complementar.

E a previsão confirmou-se. A equipa saudita, com André Carrillo (ex-Sporting e Benfica) a atuar no meio-campo defensivo, ao lado do internacional colombiano Gustavo Cuéllar, controlou a posse de bola perante um Flamengo inofensivo e o ex-avançado do FC Porto, Moussa Marega, em destaque na frente e a brilhar com um grande trabalho e passe para disparo de Nasser Al-Dawsari à trave (58’), primeira grande ameaça que indiciava golo do Al Hilal, a aparecer por Luciano Vietto (70’), em grande estilo, assistido por Salem Al-Dawsari, lançado por Moussa Marega.

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