Tal como o enorme fascínio das firmes e seculares pirâmides egípcias impressionam a muitos, os “Mambinhas” tornaram-se ontem, em pleno Estádio Nacional do Cairo, numa das maiores atracções aos egípcios em particular, após receberem uma verdadeira lição de como se fundam os alicerces de uma muralha defensiva em campo, à semelhança das imponentes e robustas (pirâmides) obras de pedra que orgulham este povo.
O empate arrancado, ontem, ao Egipto na primeira jornada do Grupo “A” do Campeonato Africano das Nações (CAN), que é disputado nas cidades egípcias do Cairo, Ismailia e Alexandria até 11 de Março, não foi obra do mero acaso. O arquitecto desta empreitada, Dário Monteiro e os seus pares, foi uma prova inequívoca de que não somos os tais bombos da festa.
Os “Mambinhas” souberam interpretar e aplicar as ideias da equipa técnica. Reconhecendo o poderio dos “Faraós”, a equipa nacional foi astuta evitando ao máximo inventar ou até mesmo improvisar o que não estava previsto. A defesa foi o nosso melhor ataque!