O selecionador nacional, Carlos Aik, e a capitã da Selecção, Odélia Mafanela, fazem uma avaliação positiva da prestação de Moçambique frente a Angola que culminou com a vitória, na tarde de ontem, por 74-52, e partida da primeira jornada do torneio de qualificação para o Afrobasket-2023, que decorre em Bulawayo, no Zimbabwe, mas negam que isso significa que as contas estão arrumadas.
“O resultado do jogo com positivo e é preciso assumir que foi muito dilatado, mas em competições como esta, tendo em conta as manhas que existem (equipas que se conhecem muito bem e treinadores andam em selecções há muito tempo) há que desconfiar porque 20 pontos de diferença pode não significar nada. A equipa apenas começou bem esta campanha, mais nada”, advertiu.
Ajuntou que “temos uma boa equipa, preparada e num bom caminho para alcançar o objectivo, que é vencer os jogos todos, principalmente o da segunda-feira. Cada jogo é um jogo, vamos ter que preparar em função dos adversários que temos. Concentramo-nos basicamente na equipa de Angola porque é uma equipa muito forte, mas não vamos nos deixar enganar pelo resultado de hoje (ontem)”, sublinhou.
Em relação ao jogo de hoje com o Zimbabwe, Aik assume que o adversário é teoricamente fraco, mas essa fraqueza tem que ser comprovada dentro do campo.
“O jogo com Angola foi teoricamente fácil porque já conheciam a equipa adversária. Vínhamos com uma lição estudada, já sabiam quais seriam as adversidades que teriam em campo. Aliás, pensa que foi fácil quem vê o resultado, não foi fácil. Tivemos de ser coesos e fazer muito trabalho em equipa”, disse a capitã da Selecção, Odélia Mafanela.
Para Mafanela este resultado significa um bom começo, mostra que os objectivos traçados estão alinhados e serão concretizados. “Não vamos olhar para o resultado do jogo e pensar que está tudo feito, sabemos que temos mais jogos pelo campeonato e começar bem e sempre bom,” concluiu Odélia.