O presidente do Maxaquene, Abrão Muianga, colocou água na fervura e convidou os sócios a perceber que, no actual estágio em que o clube se encontra, não deve ser prioridade o regresso da equipa principal de futebol ao Moçambola.
A posição do presidente dos “tricolores” surge quase um mês depois da colectividade ter visto interrompido o fornecimento de energia eléctrica pela Electricidade de Moçambique (EDM), devido a dívidas avultadas.
O corte de energia ao Maxaquene é, apenas, o mais recente capítulo da novela da crise financeira e administrativa de um dos maiores clubes desportivos do país, com um passado glorioso em modalidades como o futebol, basquetebol e andebol.
Curiosamente, o Maxaquene perdeu força desportiva e, neste momento, todas as suas equipas seniores das três modalidades que o clube foi sempre gigante foram despromovidas no futebol e basquetebol, enquanto que, no andebol, em 2022, mal apresentou uma equipa feminina nas provas da cidade de Maputo.