O presidente da Liga Moçambicana de Futebol (LMF), Ananias Couana, disse, em entrevista ao desafio, que a redução do número de equipas do Moçambola, de 16 para 12, que ocorreu entre 2019 e 2021, deveu-se às dificuldades financeiras que o organismo que dirige sofreu em igual período.
No entanto, o dirigente diz que, antes de mais e acima de tudo, a falta de recursos financeiros que a LMF tem enfrentado nasceu, principalmente, do facto de todos os actores do futebol nacional estarem engajados em falar mal da modalidade, o que o descredibiliza e afasta potenciais patrocinadores. De acordo com a fonte, os patrocinadores afastam-se do futebol porque não querem ver as suas marcas, serviços e produtos associados a uma actividade em que todos falam mal dela.
Depois de, no sábado, ter testemunhado o arranque do Moçambola-2023, Ananias Couana manifestou esperança num campeonato competitivo, sem casos e em que a LMF tentará leva-lo a bom porto.