O presidente da Federação Moçambicana de Futebol, Feizal Sidat, afirmou que o organismo máximo que gere o futebol no país decidiu voltar a criar a comissão de inquérito para averiguar os factos ocorridos em Argélia, aquando da participação dos “Mambas” no CHAN-22, pois, “a comissão criada pela Secretaria de Estado do Desporto (SED) não tem autonomia de penalização”.
Feizal Sidat, que falava hoje no informe sobre as actividades da FMF no primeiro trimestre (e primeira quinzena de Abril), disse que a federação possui órgãos sociais responsáveis para lidar com questões internas, como a Assembleia-Geral, Direcção Executiva, Conselho de Disciplina e Conselho Judicial. Por esse motivo, a FMF considera essencial que esses órgãos estejam envolvidos no processo em questão.
“Conforme viram, a comissão de inquérito criada pela Secretaria de Estado do Desporto (SED) foi mais de recomendações, porque (…) não tinha nenhuma autonomia de penalização. Com que base eles iriam punir disciplinarmente os intervenientes? Quem tem esta prerrogativa é a FMF, por isso é que, depois de ouvirmos as recomendações achamos importante abrimos a nossa Comissão de Inquérito, nem que seja somente para uma chamada de atenção”, explicou.
Sidat referiu ainda que o documento que a comissão de inquérito da SED enviou para FMF será importante “para que no futuro possamos precaver esses mal entendidos. Por isso mesmo, como órgão disciplinar, o Conselho de Disciplina, poderá punir ou até pode despenalizar os envolvidos”.
DESTAQUE » “COMISSÃO DE INQUÉRITO DA SED NÃO TEM AUTONOMIA DE PENALIZAÇÃO”
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