Factores de ordem climatérica, económica e política podem afastar Moçambique de acolher a 11.ª edição dos Jogos da Região 5 da União Africana (AUSC-R5), agendados para próximo ano em Maputo.
Segundo Júlio Mendes, Secretária Permanente da Secretaria de Estado do Desporto (SED), que falava na manhã de hoje, na conferência de imprensa sobre a Reunião do Secretariado do Sector do Desporto da Região 5, que decorre de sexta-feira a domingo, na cidade de Maputo, Moçambique pondera vários factores antes de decidir se avança ou não para organização da prova.
“Não se trata de estar em risco, mas trata-se de avaliar a viabilidade sem criar muitos problemas ao país. No entanto, interessa-nos realizar os jogos, que é a nossa obrigação. Somos membros da região, mas há uma necessidade desse trabalho que está a ser realizado pela organização, juntamente com o país e temos que encontrar o melhor termo, para ter a melhor qualidade, a mesma competência e dignidade que sempre tiveram em todos os países”, explicou.
Por seu turno, o Presidente Executivo (CEO) do Conselho do Desporto da União Africana, Região 5 (AUSC R5), Stanley Mutoya, afirmou que caso Moçambique não reúna condições de acolher a prova, poderá ser o próximo anfitrião da competição.
“Quando preparamos os jogos, não preparamos só para o país anfitrião, preparamos também para o próximo organizador. (…) Então, o nosso engajamento com a Namíbia não quer dizer que Moçambique não vai realizar a competição. De acordo com o regulamento, deve-se garantir que os dois outros países estejam preparados para os próximos jogos, por isso, em termos de realização dos jogos nada mudou, agora o nosso foco é olhar para todos elementos para saber como podemos realizar a prova,” disse.
