Fala-se que o envolvimento feminino no futebol iniciou-se por volta de 1894 quando uma activista britânica dos direitos da mulher fundou um clube designado “Ladies Football Club”, querendo mostrar que as mulheres podiam ter um lugar de destaque nas sociedades, a partir do desporto.
Em África, nesse período, o futebol era tido como uma modalidade para homens. Tal aconteceu em vários pontos da Ásia, onde a mulher continua um ser para outro tipo de actividades, que não o desporto.
Moçambique aceitou o desenvolvimento e a mudança dos tempos. Lembramos que, no dirigismo, Águeda de Sousa terá sido a primeira grande revolucionária na inversão da mentalidade, dirigindo o seu Namutequeliua e, quando era chamada a defender a causa do futebol de Nampula ou de âmbito nacional, mostrou que podia bater-se de igual para igual com qualquer homem, que o diga Mário Guerreiro, antigo presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF).