O antigo capitão da equipa principal de hóquei em patins do Desportivo de Maputo e actual secretário-geral, Bruno Pimentel, afirma que os sócios, adeptos e simpatizantes do clube devem deixar de alimentar a esperança de um dia os alvi-negros recuperarem o campo de futebol porque o processo da sua venda foi bem feito e que a colectividade já não tem sobre ele qualquer direito.
O campo de futebol do Desportivo de Maputo, situado na zona nobre da baixa da capital do país e circundada por monstruosos investimentos imobiliários, foi vendido em 2012, depois do negócio ter sido aprovado pela assembleia-geral do clube.
Aliás, a autorização para a venda do campo, num negócio de pouco mais de cinco milhões de dólares norte-americanos, foi precedida de três reuniões de AG em que os sócios foram informados da intenção da venda da infra-estrutura e, depois, do projecto de construção de um novo campo que se lhe iria seguir na Área Metropolitana do Grande Maputo.
À época dos factos, era Michel Grispos o presidente do histórico Desportivo de Maputo.