O treinador do Matchedje, Abineiro Ussaca, tem estado a carregar a cruz no Matchedje para evitar que a equipa sénior de futebol não pare de competir devido a salários em atraso. Os “militares” não recebem seus ordenados desde que a época arrancou e Abineiro Ussaca tem recorrido a meios próprios para evitar o pior, enquanto tarda a solução dos problemas que enfermam o clube por parte da direcção, que para o efeito depende da instituição integradora da colectividade, nomeadamente o Ministério da Defesa Nacional (MDN).
A direcção do Matchedje, liderada por Patrício Canda, esperava que tal solução fosse encontrada na Assembleia Geral, que estava agenda para sábado, mas que foi novamente adiada para uma data a anunciar devido, segundo o presidente da Mesa, Armindo Nhabinde, a “questões de força maior ao nível das chefias do MDN e do Estado Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique”, entidades de tutela do clube.
O presidente do Matchedje apontou como um dos motivos do adiamento da assembleia a necessidade de familiarização aos diversos ramos de Defesa que farão parte da reunião magna sobre as matérias contidas na agenda, que tem como um dos principais pontos a eleição do novo presidente do clube. Esta preocupação, que devia ter sido antecipadamente tratada, só foi levantada semana passada, portanto nas vésperas da assembleia.