A vitória frente ao Ruanda (2-0), a 18 e Junho corrente, em jogo da quinta jornada do Grupo “L” de qualificação para o Campeonato Africano das Nações (CAN-2023), é também sinal claro de valorização dos jogadores que actuam no Moçambola e da prova em si.
É que há muito que a Selecção Nacional não se apresentava em campo com tantos jogadores a actuarem internamente num jogo de qualificação para o CAN, pois estes são geralmente colocados em segundo plano para darem espaço aos que evoluem no estrangeiro que se pressupõe estarem melhor rodados e preparados para jogos de grande exigência, afinal jogam em campeonatos mais avançados.
Em Butare, o seleccioandor nacional, Chiquinho Conde, utilizou cinco jogadores que militam no Moçambola no seu “onze”, sendo que os restantes seis lugares pertenceram aos que jogam no estrangeiro.
Trata-se de Domingos Macandza (Costa do Sol), Martinho Thauzene (Black Bulls), Shaquille Momade (Ferroviário de Maputo), Amadou (União Desportiva do Songo) e o guarda-redes Ivan Urrubal (Black Bulls), que não decepcionaram.