“Dó, Ré, Mi, Fá, SOL”… a clave de Sol encaixou-se na posição correcta! Depois de um arranque descompassado, com duas derrotas consecutivas em igual número de jornadas (sem deixar de lado as outras), o Costa do Sol conseguiu encaixar-se na harmonia perfeita, ou seja, a goleada imposta ao Ferroviário de Nacala (5-1), no sábado, recoloca a equipa na sinfonia perfeita. E, para não variar, o espectáculo não defraudou as expectativas num dia em que a banda (equipa) encerrou em grande as 11 turnês (jornadas), no Moçambola, mais ainda assim, não deixando de ser inconstante e imprevisível.
Sem o líder da equipa (ausente no país), Horácio Gonçalves, responsável por controlar o ritmo, a direcção e o tom geral do grupo, a orquestra esteve a cargo Eusebio Piru Manwere (ex-jogador do Maxaquene e da Liga Desportiva de Maputo) e Clésio Miranda (treinador da equipa júnior), técnicos-adjuntos que assumiram, interpretaram e recriaram as partituras (o modelo de jogo), foram audazes e felizes face a um adversário que sempre procurou criar ruído no concerto.