Não há dúvidas que marcar golos não é uma arte para qualquer um. Mas, por outro lado, há um grupo restrito de jogadores que parece ter nascido para colocar a bola dentro da baliza. Para esses, que gozam desse dom natural, aquilo que é um bicho de sete cabeças para os outros (marcar golos), para eles é o gesto mais fácil.
Ora, Moçambique pode gabar-se por ter um jogador, no caso em particular, o internacional moçambicano Mario Rodrigues, conhecido no seio do hóquei em patins por Marinho, nesse leque restrito de desportistas que “nasceram para marcar”. A sua apetência pelo golo começou a ficar patente no Sporting Clube de Portugal, entre 2010 e 2014, onde deixou gravado um registo ao alcance de poucos. Foram 200 tentos marcados em 122 jogos.
Era o início de uma carreira recheada de golos nas pistas portuguesa, francesas e italianas, e nos Campeonatos do Mundo (San Juan, Argentina-2011; Luanda, Angola-2013, La Roche Sur Le-Yon, França-2015, Nanjing, China-2017, Barcelona, Espanha-2019 e San Juan, Argentina-2021) com a camisola da Selecção Nacional.