Há um velho ditado que diz que “a idade é um posto” e como tal é preciso respeitar a quem atinge esse estatuto sem perder o talento, a competência e acima de continuar a fazer, com prazer, o que se gosta. No caso vertente importa realçar a longevidade que há no hóquei em patins, modalidade que sempre teve como uma das marcas, congregar várias gerações no mesmo espaço.
Essa característica continua, nos tempos actuais, bem vincadas, muita por “culpa” da persistência de um leque de hoquistas, que tendo atingido a casa dos 50 anos, vai se aguentando sobre rodas e competindo com os melhores executantes, muito deles ainda abaixo dos 20 anos. Abdul Azize (Gito), Célio Pimentel, Pedro Tivane, Sandro dos Santos, Bernadino Bettencourt (Beto), Afonso Quinze (Afonsinho), Walter Pimentel e Zé Cláudio são os cinquentões que vão resistindo aos embates com os mais novos, sendo que muitos deles nem sequer tinham nascido quando estes começaram a competir.
Neste grupo de oito jogadores, realce para o regresso de Pedro Tivane, que vai dando o ar da sua graça ao serviço da equipa “B” do Ferroviário de Maputo, enquanto os outros sete mantém nos respectivos clubes. Gito, Sandro, Afonsinho e Zé Cláudio mantém-se na Académica, enquanto Beto, Célio e Walter continuam a defender as cores do Desportivo “B”.