Antes de arrancar para Durban na participação do recém-terminado Torneio da COSAFA, os “Mambas” deixaram a promessa de ganhar a competição, no entanto, já no terreno, os resultados não jogaram a seu favor.
Na primeira partida empataram frente à Angola (1-1), depois de uma situação de desvantagem. Seguidamente, perderam diante do Lesotho (1-0), finalista vencido da prova, e mesmo vencendo as Maurícias (1-0), na derradeira partida, não foram além da fase de grupos, ficando atrás de Angola e Lesotho, este último que seguiu a fase seguinte e foi vice-campeão.
O Seleccionador Nacional, Chiquinho Conde, que não esteve presente em Durban, tinha dito antes do início da prova que “fazer melhor é chegar à final e vencer, mas sempre com humildade e respeito pelos adversários…”, acrescentando, numa entrevista ao desafio que “os jogadores convocados para o torneio são os mesmos que estiveram no CHAN de Argel, por isso… partimos com a convicção de que queremos fazer sempre o melhor”.
Com o mesmo naipe de jogadores a intenção passava por evitar o que havia acontecido na edição anterior, a qual Chiquinho considerou “ano zero”.
Mesmo do ocorrido no torneio, o debate que gira em torno do desempenho desta prova, que obriga, anualmente, a interrupção do campeonato nacional, o Moçambola, sobretudo pelos objectivos que os “Mambas” devem ter na COSAFA, ou seja, se a selecção deve participar neste torneio em busca de vitória ou para fazer rodar jogadores mais jovens, de modo a dar-lhes mais traquejo internacional para atacar competições, já com arcaboiço suficiente, os jogos do CAN e Mundial.