Disputa-se o minuto 65. Witi Quembo, autor do primeiro golo (de empate), recebe ordens para ceder o seu lugar a Clésio Baúque, numa altura em que o jogo estava empatado a dois golos. O resultado, até então, favorecia Moçambique e se o jogo terminasse com esse resultado o apuramento ao CAN estava garantidíssimo.
Mas a realidade em campo mostra que qualquer das equipas está em condições de marcar e se essa equipa fosse o Benin a desilusão seria total. Eis a razão do estado de tensão que se apoderou dos moçambicanos, situação que se arrastou até à compensação de 90 minutos dado pelo árbitro marroquino.
Mesmo no meio da tempestade, os bravos “Mambas” não desfaleceram. Lutaram com paciência e mostraram capacidade de enfrentar os desprazeres momentâneos da vida, porque tudo tinha que terminar bem
Felizmente apareceu o golo de Clésio, com um efeito sísmico, no 5.º minuto de compensação. Aí já não havia espaço para dúvidas. O Benin tinha que ser doutra galáxia para marcar mais dois golos nos segundos que faltavam. E humanamente seria impossível, porque logo depois o árbitro deu por terminada a partida.