Com o despedimento de Antoninho Muchanga do comando técnico, o Ferroviário de Nampula reforçou a liderança dos clubes “locomotivas” na lista das “chicotadas psicológicas” do Moçambola-2023.
Foram verificadas até agora seis “chicotadas”, das quais quatro são referentes aos clubes com ligações aos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), sendo as outras duas de Matchedje, antes do início da competição, na troca de Manuel Casimiro por Abineiro Ussaca, e Baía de Pemba, que foi buscar Artur Semedo para o lugar do português Alexandre Cepeda. Os quatro Ferroviários que operaram mudanças nas suas equipas técnicas são de Quelimane, Nacala, Lichinga e Nampula.
Os “locomotivas” de Quelimane iniciaram a temporada com Rogério Balate (Zulu), mas por maus resultados rescindiu-se o contrato e entrou para o seu lugar Arnaldo Ouana, enquanto o Ferroviário de Lichinga, depois de vários anos com Antoninho Muchanga como “maquinista”, contratou, este ano, Artur Macassar (Turito), uma vez que Muchanga foi contratado pelos “axinenes”, que agora procuram um treinador para o substituir, face à classificação comprometedora da equipa, que entrou na prova com intenção de lutar pelo título de campeão nacional. O facto deu-se quando o Ferroviário de Nampula figurava no nono lugar, com 17 pontos em 15 jogos, apenas mais quatro que o Baía de Pemba, que é o primeiro abaixo da “linha d’água”.
