Depois de perder na noite de ontem, frente ao COSPN do Madagáscar, por 88-57, o técnico do Ferroviário da Beira, Luís Hernández, expressou a dificuldade em lidar com a intensidade física imposta pelos malgaxes, destacando a falta de familiaridade com esse estilo de jogo.
“Não estamos habituados a este tipo de jogo, foi duro para nós. Fizeram um jogo extremamente físico, e adaptar-nos a este tipo de jogo foi difícil.”
O timoneiro dos “locomotivas” da Beira acredita que a equipa de árbitros condicionou o jogo, uma vez que houve muitas infracções que ficaram por ser assinaladas pelos juízes do jogo.
“Os árbitros marcaram este tipo de infracções que não estamos habituados, e realmente só conseguimos nos adaptar no terceiro e último quarto”, rematou.
Apesar da derrota por 88-57, Hernández elogiou a reacção dos seus jogadores que estavam próximos de virar o resultado, mas admitiu que a fadiga foi um obstáculo significativo.
“Estivemos próximo de fazer uma remontada, mas depois caímos devido ao cansaço. Não aguentamos o esforço na segunda parte para vencer o duelo”, referiu.
Quanto ao próximo desafio contra o já qualificado City Oilers, Luís Hernández focou na necessidade de descanso e recuperação.
“Para o jogo de hoje, vamos descansar e, sobretudo, vamos saber se temos energia para ter um bom dia e melhorar a nossa percentagem. Queremos rectificar a derrota de ontem”.
No embate de hoje, marcado para as 17h00, o representante moçambicano é obrigado à vencer o City Oilers e esperar que o COSPN não vença o JBC do Zimbabwe, que ainda não venceu nesta prova.