“O PRÉMIO é fruto de muito trabalho que tenho feito todos os dias. Esta é a segunda vez que ganho a viatura e isto é sinónimo de muita dedicação e apoio da minha família. Agradeço a todos que depositaram confiança em mim. Graças a Deus tive uma muleta muito especial para vencer essa batalha, a minha esposa. Tive concorrentes que mostraram que estavam presentes para ganhar o carro, mas fui o agraciado. Foi um enorme desafio deixar Maputo para me juntar ao Ferroviário de Nampula”, disse Telinho visivelmente emocionado.
Acrescentou que “este prémio é muito mais para a minha esposa, filhas e família que lutaram comigo durante o ano. Agradeço, também, aos meus colegas porque contribuíram para que eu ganhasse o carro. O prémio nos motiva a trabalhar mais e a mostrarmos aquilo que sabemos fazer no futebol”.
Para Telinho, não é fácil ganhar um prémio desta envergadura com a idade que tem. “Hoje em dia quando chegas nessa idade muita gente deixa de acreditar em ti, mas não devia ser assim. Temos um exemplo concreto do nosso capitão Dominguez. Está com 40 anos de idade e joga como um menino. Estou com 35 anos e daqui a nada chego aos 40. Vou continuar a trabalhar para ganhar mais prémios”.
