No treino de ontem não se repetiu a singularidade do anterior, quando Chiquinho Conde, antes de dispersar os jogadores, no final do treino, chamou o “capitão” Dominguez e, abraçados, procuraram distância do restante grupo, onde mantiveram uma longa conversa, mas tão longa que acabaram por se sentar mesmo no relvado, mais parecendo dois amigos à cavaqueira.
A imagem suscitou insinuações das mais variadas, mas a verdade é que momentos daqueles são importantes num grupo de trabalho, seja até para que o treinador se aperceba do espírito que reina nos jogadores e o “capitão” tenha ciência dos objectivos estratégico-tácticos imediatos e absorva o que o treinador quer que os jogadores façam no jogo frente ao Cabo Verde.
Uma cimeira importante, à qual todos gostariam de ter sido uma mosca para saber do que se falava naquela conversa de adultos.