Se Dominguez e Mexer, capitão e vice-capitão da selecção de Moçambique, respectivamente, foram os únicos que sobreviveram ao longo período de seca que durou 14 anos, depois do Campeonato Africano das Nações (CAN) em 2010, disputado em Angola, até ao mais recente que decorre na Costa do Marfim, este foi o ano que abriu um novo ciclo e estreias de um misto de gerações.
Novos rostos tiveram o privilégio de marcar a sua primeira presença numa fase final de um CAN. Ivan, Ernan, João Bonde, Edmilson, Macandza, Amadou, Clésio, Shaquille, Infren, Lau King, Gildo, Witi, Reinildo, Bruno Langa, Nené, Edmilson, Stanley Ratifo, Alfonso Amade, Ricardo Guimarães (Guima) e David Malembana, estes últimos quatro moçambicanos naturalizados, fizeram parte dos eleitos de Chiquinho Conde para a epopeia que culminou com dois empates e uma derrota.
Esses são apenas uma amostra de jogadores determinantes nesta caminhada ao CAN. Os “Mambas” regressaram à fina-flor do futebol continental 14 anos depois com uma mescla de atletas.
Por isso, o desafio entende ser oportuno apresentar o percurso de alguns nas camadas de formação. É uma viagem pelo tempo que é marcada por reencontros de companheiros e adversários de ocasião, mas unidos pelo mesmo objectivo: vencer e representar Moçambique.