Aos 24 anos, Cecília Guambe emerge como uma nova coqueluche do atletismo moçambicano. A sua jornada não é apenas uma história de transpor barreiras nos 100 e 400 metros, mas uma narrativa de paixão, superação e busca incessante por excelência. Esta é mais uma “descoberta” do falecido treinador de atletismo Stélio Craveirinha.
Cecília Guambe relata sua trajectória, já notável no atletismo, desde os primeiros passos na escola primária até se tornar referência nas barreiras, uma paixão que teve início em 2016, nos Jogos da AUSC realizados em Angola.
– Não nasci numa família de desportistas, na verdade o meu interesse pelo desporto começa na escola primária. Quando frequentava a sexta classe eu gostava das aulas de andebol, então pratiquei por dois anos a modalidade. Porém, por causa da minha altura, alguém achou que eu poderia jogar basquetebol. A minha tia levou-me ao Parque dos Continuadores com o intuito de encontrar alguém que me pudesse levar ao basquetebol: chegado lá, o treinador Stélio Craveirinha, quando me viu, optou por me testar primeiro no atletismo e, caso não desse certo, poderia ir para o basquetebol. Feliz ou infelizmente nunca mais fui para o basquetebol e fiquei no atletismo desde 2013 até agora.