Por: Alberto Tsenane
Um campeão metido à besta. Sem medo, sem máculas e com muita ousadia. O Vieira teve a coragem de invadir o seu Bairro vizinho e de lá carregar tudo e a todos. É algo para dizer: contra factos não há argumentos. Mas, que campeão!
Desde o arranque da prova, o Vieira mostrava e convencia a todos que não estava num passeio para se inteirar das riquezas culturais e do histórico e mítico bairro da Mafalala, mas, sim, focado na conquista da prova. A intensidade nos seus jogos, a sede pelos golos e a eficácia na finalização foi uma das características que o clube mostrou ao longo do torneio.
Foram sete vitórias, em sete jogos. Um universo de cem por cento de aproveitamento, num campeonato que é simbolizado pela competitividade e muita adrenalina nas quatro linhas.
Tendo conquistado o Grupo “B” com 12 pontos, frutos de quatro vitórias, o Vieira continuou a fazer vítimas ao eliminar o Tchecos nos quartos-de-final, depois superou o Judas nas meias-finais. Agora tinha a difícil missão de superar o campeão em título, Vanguiza, na final.