Parecia um jogo-treino entre um gigante e aprendiz. Os números teriam sido estrondosos, senão a reacção que o anfitrião, em casa emprestada, teve na segunda parte de uma partida sem o mínimo de espectáculo que se pode esperar de uma contenda, mas sim um desfile dos “touros” acompanhado de um festival de golos.
Como dizia, a grosseira apatia da Liga Desportiva na primeira parte poderia ter levado a Black Bulls ao intervalo com um resultado acima de cinco golos, que marcou nesse período. O “capitão” Kadre abriu o activo aos 11 minutos. E seguiram-se os tentos de Victor, Stephen e Hammed (dois), respectivamente aos 13, 25, 29 e 32 minutos, perante o olhar impávido da Liga, que não teve argumentos diante da grandeza do adversário.
A Black Bulls não se esforçou tanto, embora o desejo de visar a baliza de Fadil fosse permanente. Ao agir assim, esperava ver até que ponto a Liga poderia reagir para, à medida da resposta, imprimir maior dinâmica ao seu jogo, o que concorreria para a melhoria do espectáculo. Assim sendo, optou por circular a bola a toda largura do terreno, com avanços e recuos, num exercício que visava espevitar a fúria do adversário, que simplesmente foi acompanhando as jogadas do seu oponente sem nenhuma reacção notável.