A ausência no Campeonato Africano em Cairo, Egipto, por motivos financeiros, poderá custar à Selecção Nacional de hóquei em patins a não participação no “Mundial” marcado para Setembro, em Follonica, Itália. Quando em Agosto último Moçambique falhou a competição que serviria de qualificação para o evento planetário, já se sabia que de acordo com o regulamento ficaria afastado do “Mundial” em pelo menos uma edição, penalização que a Federação Moçambicana de Patinagem (FMP) procura, junto da World Skate, que não seja aplicada, fazendo uso das boas relações existentes e por tudo que o país representa no hóquei mundial. Sublinhe-se que já foi o quarto melhor do mundo no evento de San Juan, Argentina, em 2011.
Habituado a fazer parte em Campeonatos do Mundo do Grupo “A”, que desde a junção de todas as modalidades sobre rodas em Nanjing, China, 2017, passou a designar-se Campeonato do Mundo, a Selecção Nacional, quarta classificada no “Mundial” de San Juan, Argentina 2011, caiu para a Taça Challenger, antigamente denominado de Grupo “C”, isto porque não tendo estado no “Africano” classificou-se no quarto e último lugar, atrás de Angola, Egipto e África do Sul. Mas em face desta penalização pode até nem ter possibilidades de disputar a “Challenger”, que lhe daria acesso à Taça Intercontinental (antigamente chamado de Grupo “B”), competição que venceu em Barcelona-2019.