Moçambique falhou, ontem, a conquista do segundo título na III edição da Taça COSAFA de Futebol de Praia, que vinha decorrendo na cidade balnear de Durban, África do Sul, após perder, na final, no desempate das grandes penalidades (3-4), frente à sua congénere do Marrocos, depois de um empate por 4-4, no período regulamentar.
Foi uma final carregada de fortes emoções dada à rivalidade existente entre os dois conjuntos.
Faltando apenas 30 segundos no terceiro período, Moçambique não conseguiu gerir a vantagem que vinha conservado desde o segundo período (3-4).
Uma falta de atenção do guarda-redes moçambicano, Gonçalves Bila (Monstro), permitiu que o “kepper” marroquino Yassir Abada levasse o jogo para o prolongamento e, finalmente, para os inevitáveis penáltis, onde a equipa norte-africana triunfou.
A seleção marroquina era a melhor classificada à entrada para a competição, pelo que a vitória não surpreende.
A formação magrebina tinha sido a melhor classificada à entrada para a competição, pelo que a sua vitória não constitui nenhuma surpresa, mas foi ultrapassada por um Moçambique estruturado e combativo, que, no entanto, não conseguiu reeditar a façanha de 2021.
Marcaram para Marrocos Zouhair Jabbary, Yassir Abada, Adnan Oubahr e Badr Kraichly, sendo que Moçambique chegou aos golos por intermédio de Ângelo Tomás (2), Rachide Simithe e António Nampe Jr., eleito melhor jogador do torneio, para além de ter dividido o prémio de melhor marcador da competição com o seu colega do Malawi, Isaac Kajam, ambos com oito golos marcados.
Yassir Abada (Marrocos) foi agraciado com o troféu de melhor guarda-redes do torneio e Malawi foi considerada a selecção “fair-play”.