Mais uma vez o campo do Costa do Sol foi posto à prova, com as recentes chuvas que assolaram a capital do país. O recinto dos “canarinhos”, à semelhança do que tem se verificado noutros anos, voltou a ficar alagado, com o relvado sintético, que tem pouco mais de mês e meio de uso (foi estreado em Agosto de 2022), a ser “engolido” pela água. Ano vem, ano vai e o cenário repete-se, sem solução à vista. Ao que o “desafio” apurou junto da uma fonte “canarinha”, que tem estado a par dos problemas que assolam o clube, mas que preferiu não se identificar, não há nenhum projecto em manga para resolver o velho problema.
Segundo a fonte, o projecto de reestruturação e modernização do sistema de drenagem das águas caiu em “saco roto”, isto porque estando o campo abaixo do nível em relação à área exterior, as águas não tem como ser escoadas, mesmo com as bombas a fazerem o processo de sucção, visto que estas não têm por onde sair. De acordo com o nosso interlocutor, uma solução mais credível, mas mesmo assim duvidosa, seria fazer um “pipe” (tubo de drenagem) de descarga para o mar, mas isso poderá não resultar, pelo facto de a área de escoamento estar abaixo do nível exterior, o que faz com que as águas dêem sempre ao campo, que funciona como uma espécie de depósito.
Reforçando a sua tese, de que há pouco ao nada a fazer para “salvar” o campo dos “canarinhos” das intempéries naturais, frisa haver poucas hipóteses em termos de engenharia a nível de drenagem, isto depois de ter sido feito um estudo para a colocação de novos drenos, maiores, e ainda bombas submersas, que fazem a expulsão da água, mas chegou-se à conclusão de que a água não tem como ser escoada.