Fotos: Arquivo
O Ferroviário da Beira regista este ano o seu pior início de campeonato de sempre. Na jornada que decorreu no fim-de-semana viajou do Chiveve a Tchumene e perdeu diante da Associação Black Bulls, por 2-1, num jogo que até adiantou-se no marcador. Este resultado agravou ainda mais a crise da rapaziada beirense, num ano que vai disputar o acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões Africanos.
Em 12 pontos possíveis, os “locomotivas” do Chiveve apenas conseguiram somar dois, fruto de dois empates caseiros diante de adversários teoricamente inferiores, designadamente Brera Tchumene (0-0) e Associação Desportiva de Vilankulo (2-2), sendo que neste último despique esteve a vencer por 2-0. Perdeu todos jogos que efectuou “fora de portas”, (Ferroviário de Nampula, 1-0, e Black Bulls, 2-1).
Após o jogo com os “touros”, Daúto Faquirá considerou que a sua equipa tem melhorado de produtividade, reconhecendo que falha, tanto a defender, como a atacar, acreditando que pode recuperar, tendo pela frente 18 partidas até ao fim do campeonato, em ano que está a defender o título conquistado em 2023. Realçar que na última partida notou-se na equipa da Beira muita ansiedade em “momentos capitais”, lembrando, por exemplo, que o avançado Dayo António, com o guarda-redes Ernan apenas pela frente, não conseguiu “facturar” e outra oportunidade flagrante foi desperdiçada por Gustavo.
Referir que na próxima jornada, o Ferroviário da Beira recebe os “locomotivas” da capital do país, em mais um jogo no Chiveve, recinto onde sente cada vez mais a pressão de ganhar, defrontando um adversário também com pretensão de recuperar os pontos perdidos neste início da prova para ainda poder sonhar com o título.