Cento e cinco minutos de jogo, incluindo o tempo de compensação, não foram suficientes para a União Desportiva do Songo e o Ferroviário da Beira alterarem o placard na partida da sexta jornada do Moçambola, tendo-se alistado desperdícios escandalosos.
Perspectivava-se desde o princípio que o público que aderiu em massa às bancadas do campo da HCB, na vila do Songo, em Cahora Bassa, na província de Tete, iria assistir a um espectáculo de futebol, até porque o embate juntava dois candidatos ao título que já não se podem dar ao luxo de perder, pela situação em que se encontram. O recinto ficou gelado aos cinco minutos. A bola sobrou para Maré na ala direita do ataque “locomotiva”, após uma disputa com a defensiva, e ele fugiu para linha de fundo e vendo Dayo a entrar para pequena área no segundo poste, fez uma assistência que o avançado não soube aproveitar, deixando que a bola batesse no pé e não tomando o efeito desejado.