Particularmente, sempre acreditei que era possível fazer-se mais e melhor do nosso Campeonato Nacional de Futebol, o Moçambola.
Nalgum momento fui um acérrimo crítico da apatia do elenco que dirigiu a Liga Moçambicana de Futebol (LMF) nos últimos oito anos, não porque tivesse algum problema pessoal com os anteriores dirigentes (muito pelo contrário), mas por aquilo que deixavam de fazer. Falo daquilo que está ao alcance de qualquer dirigente que se preze. O Moçambola, é bom que assumamos isto, estava banalizado. Era uma prova qualquer, sem brilho, sem chama e pouco sedutora, daí que, aos bocados, alguns patrocinadores e parceiros abandonaram o “barco”, destacando-se um renomado banco da praça. Não havia motivação nenhuma para que alguém metesse dinheiro ali, foi por isso que algumas edições foram garantidas pelo Governo, sob orientações superiores do Presidente da República.
Felizmente, houve mudanças na LMF. Entrou um novo elenco, com novas ideias e que mesmo com momentos desafiantes em termos económico-financeiros que o país vive, está a conseguir levar o Moçambola a bom porto. De 2023 a 2024 houve mudanças drásticas no produto Moçambola. A prova tem mais brilho, mais interesse, acompanhados de um bom trabalho de comunicação, imagem e marketing, que tem atraído parceiros a vários níveis.