No dia 23 de Julho de 2005, Luís Santos Macuácua, com 18 anos de idade na época, jogador da equipa júnior do Alto Maé, perdeu a vida após 15 dias internado no Hospital Central de Maputo (HCM), depois de ter caído no campo no decurso de um jogo de futebol frente ao Maxaquene, em consequência de duas crises cardíacas consecutivas.
Na referida partida não estava presente o massagista do Alto Maé, tendo o jogador inicialmente sido socorrido pelo profissional do Maxaquene.
Nos “tricolores” nem sequer havia um carro para transportar o atleta para o hospital; e foi necessário Chiquinho Conde saltar da bancada para dar os primeiros socorros, fazendo a massagem cardíaca e depois a respiração boca-a-boca.
Como o caso se revelava grave, o próprio Chiquinho assumiu as despesas de transportar o jogador no seu próprio carro para o Hospital Central de Maputo, onde veio a receber os primeiros cuidados médicos intensivos na Sala de Reanimação. “Apercebi-me que a situação era grave depois de um diagnóstico rápido feito, graças a um curso de primeiros socorros que em tempos fiz, entrei no campo e não pensei duas vezes. Fiz uma massagem cardíaca e a respiração boca-a-boca e como não tinha meio de transporte para socorrer pedi que me trouxessem o meu caro e levei-o rapidamente ao HCM, mas infelizmente não resistiu porque teve uma paragem cardíaca. Foi uma história triste que dificilmente esquecerei. Foi marcante. O que me apraz dizer, se tratando de um evento como Moçambola, é que imperioso que se tenha uma ambulância e um pessoal ligado à saúde para prestar em prontidão a devida assistência, porque estas situações ocorrem. Temos que estar perto para salvar uma vida.