Foi a bóia de salvação de uma Selecção Nacional de Futebol que estava a afundar nas mãos do português Horácio Gonçalves, que substituíra o seu compatriota Luís Gonçalves, que também vinha acumulando maus resultados.
Francisco Queirol Conde Jr., ou simplesmente Chiquinho Conde, tornou-se no seleccionador nacional em Outubro de 2021, na ponta final da fase de qualificação para o “Mundial”-2022, que viria a ter lugar no Qatar.
Depois de meses turbulentos, com as saídas precipitadas de Luís e Horácio Gonçalves, Chiquinho foi o porto seguro encontrado pela Federação Moçambicana de Futebol (FMF) para devolver a paz e harmonia na Selecção Nacional.
A sua escolha foi chancelada pelos capitães dos “Mambas” de então, nomeadamente Dominguez, Zainadine Jr., Mexer e Reinildo.
Chegado aos “Mambas”, o antigo capitão da Selecção Nacional mudou quase tudo, a forma de ser e estar do grupo. A maneira de trabalhar, as ideias e outras vicissitudes, daí que a motivação do grupo veio ao de cima, com resultados vistosos em todas as competições, o que inclui duas grandes qualificações para competições continentais, designadamente o CHAN-2022 e o CAN-2023, provas que tiveram lugar no ano passado e este ano, na Argélia e Costa do Marfim, respectivamente.